Dríade de Megalokk


Dríade de Megalokk

Monstruosidade Geradora de Pesadelos

Em muitos calabouços e masmorras, aventureiros costumam cruzar espadas com criaturas que, à primeira vista, parecem não pertencer àquele ecossistema. Manticoras ao lado de trolls, serpentes abissais dividindo território com harpias. Poucos param para refletir sobre esse estranho fenômeno — a maioria só se preocupa em sobreviver, conquistar tesouros e sair com vida. Mas estudiosos, magos e druidas atentos sabem que, por trás dessa incongruência natural, pode haver algo muito mais sinistro.

Em certos covis esquecidos, ocultos em pântanos, cavernas e labirintos, habita uma criatura lendária e perversa: a Dríade de Megalokk. Tida por alguns como uma aberração criada por Megalokk, o deus da selvageria e da monstruosidade, essa entidade é uma paródia macabra das dríades que servem à deusa Alihanna. Onde as dríades representam o ciclo natural e a beleza da floresta, as de Megalokk representam sua corrupção. Elas não apenas coexistem com monstros – elas os geram.

Como exatamente esse processo ocorre ainda é um mistério, mas as histórias são assustadoramente consistentes. A Dríade de Megalokk atrai aventureiros incautos com sua beleza sobrenatural — tão encantadora quanto a das dríades verdadeiras — oferecendo prazer, poder ou até mesmo desejos, em troca de uma única noite juntos. A inspiração para essa criatura ecoa a figura mitológica da rainha sedutora que aparece no antigo poema Beowulf, eternizada na animação de 2007, onde Angelina Jolie interpreta uma deusa do engano e da tentação. Assim como aquela personagem, a Dríade de Megalokk usa o desejo como isca… e a ruína como pagamento.

Ao final da união, o destino do parceiro é incerto: alguns são devorados logo após o ato, outros partem amaldiçoados, atormentados para sempre. O que nasce dali, meses depois, é um novo monstro — uma criatura que reflete a essência ou o poder do “pai”. Uma mesma Dríade pode gerar desde um troll até um dragão jovem ou uma manticora alada. Em algumas regiões, todos os monstros que infestam um calabouço podem ser, na verdade, descendentes da mesma Dríade — que eles instintivamente protegem com fanatismo bestial.

Matar uma dessas criaturas é uma façanha rara, mas mesmo isso não garante o fim de sua ameaça. A alma da Dríade de Megalokk está presa ao seu covil, onde renascerá após algum tempo, como uma praga que não pode ser curada. Segundo antigas lendas, a única forma de eliminá-la permanentemente é destruindo todos os seus descendentes e então cravando em seu coração a galhada de um cervo branco — uma criatura igualmente lendária, símbolo da pureza de Alihanna. Até hoje, diz-se que ninguém conseguiu tal feito.


Ficha de Jogo – Dríade de Megalokk (para 3D&T)

F6, H3, R4, A3, PdF0

Desejo (Especial): Algumas Dríades de Megalokk podem conceder um desejo simples a seres poderosos em troca de uma noite juntos. Esse pacto sempre resulta na criação de uma nova criatura monstruosa.

Invisibilidade: A Dríade pode permanecer invisível enquanto desejar. Ela se torna visível apenas quando atacada ou ao atacar.

Invulnerabilidade: É imune a ataques físicos comuns. Só pode ser ferida por magia ou armas mágicas.

Membro Extra x1: Possui uma cauda ou tentáculo que pode ser usado para manipular objetos ou atacar com FA = F + 1d.

Voo: Capaz de voar normalmente. Sua velocidade é determinada pelos valores de Habilidade e Resistência.

Pontos de Vida Extras x1: Possui PVs equivalentes a R + 2, totalizando 6 x 5 = 30 PVs.

Ambiente Especial (Covil): Está ligada a um covil específico (pântano, caverna, ruínas etc). Fora dele, perde 1 ponto de Resistência por dia. Ao chegar a R0 dessa forma, morre definitivamente. Em seu ambiente, recebe +1 em Habilidade (H4) para testes de fuga, emboscada ou perseguição.

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