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Resenha: A Flecha de Fogo

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Muitas vezes já foi dito que o mundo de Arton e o cenário de Tormenta são “colchas-de-retalho”. E isso é verdade, uma vez que o cenário tem tudo aquilo que mais gostamos, como escolas de magia, cidades voadoras, ameaças cósmicas de origem alienígena, conspiração e intriga na corte e até mesmo robôs gigantes. É possível jogar qualquer tipo de aventura ou campanha usando Arton como pano de fundo. Entretanto, o cenário que já passa dos 20 anos, apresentado pela primeira em uma edição especial da Dragão Brasil, sempre deixou algumas pontas soltas, deixando em aberto para os mestre e jogadores resolverem os mistérios, preenchendo as lacunas deixadas pelo autores. Qual foi o crime cometido pelos três deuses na Revolta dos Três? Quem era o terceiro deus? Qual a origem da Tormenta? Foram as perguntas que por muitos anos perseguiram a todos que são fãs do cenário. Até a chegada de Leonel Caldela. Na trilogia do Inimigo do Mundo, muitas dessas perguntas foram respondidas dando espaço para

O Enigma da Generosidade dos Pães

Perambulavam por essas paragens, em tempos a muito ido, dois aventureiros, que um dia por uma acaso do destino encontraram um pobre viajante, roto e ferido, que após socorrido , narrou a sua história, uma historia na qual ele havia sido atacado por bandidos e deixado para morrer a beira da estrada, o que realmente teria acontecido se não tivesse sido o auxilio dos dois aventureiros.  Com o cair da noite, o grupo , então agora composto pelos dois aventureiros e o viajante, decidiram levantar acampamento, momento no qual o viajante indagou aos aventureiros:  - Por acaso trazem vós algo que eu possa comer ? Estou quase a morrer de fome! - Tenho de resto , 3 pães - disse um. - Trago comigo ainda 5 - afirmou o outro. - Pois juntemos esses pães e façamos uma sociedade única e repartamos cada pão em 3 partes iguais para cada um coma uma delas e comamos todos igualmente, por que os deuses os recompensarão por sua generosidade para comigo. E assim o fizeram, e na manhã seguint

Codex Gigas - Gancho para Aventura.

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O mundo é repleto de lendas e mitos, não há quem possa negar ,assim como também não é raro que a obscuridade de algumas histórias acabe gerando uma nova lenda, uma versão ainda mais fantasiosa do que realmente aconteceu. Graças a isso, nós jogadores de RPG, podemos em momentos de pouca criatividade recorrer a essas lendas do mundo real para encontrar aquela inspiração tão necessária ao nosso hobby. Em um dia desses de pouca inspiração e após dar uma passada no blog Mundo Tentacular , me lembrei da história do Codex Giga e surgiu a ideia de escrever uma aventura com base na lenda do livro. Hoje , venho compartilha-la com vocês. Codex Gigas Considerado por historiadores como o maior manuscrito medieval , pesando cerca de 75 kg e medindo 92 cm de altura, 50 cm de largura e 22 cm de espessura e com um total de 310 folhas de velino, o códice que provavelmente foi escrito por monges beneditinos é conhecido em muitos lugares como a Biblia do Diabo, devido a uma grande figura do d

A Pedra Encantada de Brisingamen.

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  Juntamente com o Hobbit esse é um dos livros que fizeram com que eu adquirisse gosto por ler e futuramente por mitologia e RPG ( acho que não necessariamente nessa ordem). A Pedra Encantada de Brisingamen, livro do escritor Alan Garner baseado na lenda do Mago da Borda de Alderley ( The Wizard of Alderley Edge) , apresenta a história de um artefato, a pedra chamada Fogofrio, vital para a continuidade de uma poderosa magia, uma magia que mantém 140 cavaleiros de outra época em sono profundo até que sejam necessários novamente na batalha contra Nastrond, o grande espírito das trevas.  No livro,o guardião da Pedra de Brisingamen, Cadellin Argentesta, um mago de barba branca, com cajado e tudo o mais ( qualquer semelhança com Gandalf ou Merlin, talvez não seja mera coincidência), se vê com sérios problemas quando um fazendeiro ganancioso leva do seu esconderijo a tal pedra do título. E de certa forma a moda do Um Anel, a pedra fica desaparecida por muito tempo até reaparecer com

Isso é uma cilada !

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Em quase todas as aventuras que eu mestrei, eu percebi um detalhe muito interessante nos meus jogadores, eles às vezes estão tão havidos por se aventurarem, explorando masmorras, acumulando tesouros, ganhando pontos de experiência e ficando mais poderosos, que quase nunca (na verdade nunca) se preocupava muito com as verdadeiras motivações daqueles que os contratavam para missões. O NPC’s pedia que eles recuperassem um ídolo de ouro no fundo das ruínas de uma antiga civilização bárbara que cultuava os seres elementais e pronto, lá iam os aventureiros fazer os preparativos, equipamentos, montarias, magias, derrotavam os remanescentes dos bárbaros e armadilhas deixadas pelos mesmos para guardar suas tumbas e recuperavam o tal ídolo. Mas e se o ídolo fosse usado para fins malignos? Usado para libertar no mundo as mesmas forças elementais que heróis do passado se sacrificaram para banir desse plano? Com base nessa ideia, escrevi essa miniaventura que tem um final que pode ser surpreendent